Por onde andas, tu? terrível Anhangue? Puêra, sem rastros, perdido nos longínquos alvoreceres de nossa raça! Não é que um tempo outro tu retornas em forma de gente para ensinar o populacho se comportar como gente? Cadê Maria Louca, Agnaldo e Aleci, para onde tu os mandaste vagar? Tu o sabes, amigo. Conta-me esta saga; Aleci, de cabeleira maior do que ele, sentia orgulho de sua juba, exuberante, esvoaçante sobre si. Era um dos nossos bedeis. Mas um bedel amigo que não nos encanava com os padres. Anguera de Pedro Régis, das aparições da Virgem, por onde anda Aleci?, conta-me de Agnaldo, fala-me de Maria Louca.
Marlene? Sou, Engelhorn. Herdei uma fortuna e nada fiz para isto. E o Estado nem cobra impostos para redistribuir. Você, caro leitor deste mundo louco, acha isto justo? Tão jovem com tanto poder? Não sei como gastar. Injustiças do mundo. O trabalhador paga impostos de seu suado xelim. Não se redistribui, até um dia estourar tudo. Terão todos a paciência dos indianos? Não, o mundo pode estourar um dia. Guerras civis, entre nações, mundial, nada mudará. E o rico torna-se mais rico. E o pobre, mais pobre. Reabre-se o caminho, mais guerras. Cíclicas. Veja-se o dálite, quanta aceitação quanta paciência! Até quando? Os tiroteios em Norteamérica. Ataca-se escolas, hospitais, clubes, festa. E eles, querendo esconder uma revolução efervescente, calam o atirador, matando-o e constroem uma narrativa. Lobo solitário, esquizofrênico, paranoico e outros epítetos e há quem acredite. Até o dia em qu...
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