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Mostrando postagens de abril, 2018

ANGUERA, ANHANGUERA

                                                              Por onde andas, tu? terrível Anhangue? Puêra, sem rastros, perdido nos longínquos alvoreceres de nossa raça! Não é que um tempo outro tu retornas em forma de gente para ensinar o populacho se comportar como gente? Cadê Maria Louca, Agnaldo e Aleci, para onde tu os mandaste vagar? Tu o sabes, amigo. Conta-me esta saga; Aleci,  de cabeleira maior do que ele , sentia orgulho de sua juba, exuberante, esvoaçante sobre si. Era um dos nossos bedeis. Mas um bedel amigo que não nos encanava com os padres. Anguera de Pedro Régis, das aparições da Virgem, por onde anda Aleci?, conta-me de Agnaldo, fala-me de Maria Louca.
                      Naiana, na maioria das línguas tupis e guaranis significa Flor do Mel, mas a história da nossa jovem Naiana não tem flores nem é tão melíflua quanto o nome diz. É que jovenzinha já se sentia nela alguma deficiência que a fazia diferente dos demais jovens de sua idade. Teve dificuldade para falar e entender as coisas, sendo sempre a última dos últimos alunos da escola que frequentava. Esta deficiência, entretanto, era compensada por sua esfuziante beleza. Não é que a garota começou a ter um comportamento estranho? Pois foi sua avó, Camila Alvarenga, que desconfiou de tudo e pôs a neta em confissão. Ela lhe disse que sua mãe a deu ao ex-prefeito para fazer sexo pelo valor de trezentos reais. Indignada procurou o promotor, que estava viajando, sendo aconselhada  a procurar o juiz.                  No forum, a velha senhora procurou pelo juiz, tendo sido informada que o magistrado, Dr. Sergismundus Fredenandus, um homem sisudo e tido como implacável no