Talvez eu devesse começar este livro por meu nascimento, como como muitos costumam fazer, mas eu vos digo, não estou muito certo de que minha vida seja importante, e, sim o que penso, de quem aprendi, como aprendi e porque devo passar para vocês A Verdadeira Palavra para que possam, também, ensinar aos vindouros a doutrina que agora vos transmito depois de muito pensar, meditar e raciocinar. Digamos que eu tenha nascido na Grécia, sob o império de Marco Aurélio e tenha bebido conhecimentos de epicuristas platãonistas e outros mais, em minha caminhada neste mundo de poucos sábios e muitos néscios. o que importa? O que escrevo, talvez não vos agrade, mas o faço ciente da missão dos homens de ciências por não se perder o que já se sabe e mais acrescentar ao já sabido. Foi assim que, dentre as viagens que fiz, me foi dado conhecer na Palestina, uma nova doutrina que se quer única e verdadeira advinda de um homem chamado Jesus ao que alguns judeus que lhe seguiram, apropriando-se de uma palavra grega, passaram a lhe chamar de Cristo que significa ungido e a si próprios, seus seguidores, de Cristãos. Todos os dias nasce um Deus em cada cidade, em cada lar, havendo mesmo um deus desconhecido esperando um nome, uma função, por isso não se briga. Mas eles, os cristãos, querem impor como único e verdadeiro o seu Jesus Cristo que, todos sabem, não passa de um mago, de um feiticeiro que, a todo tempo surge para enganar os incautos, tomando-lhes dinheiro sob o argumento de fazer milagres, curar enfermos e afastar os maus agouros.
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