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                                Fere, fere mais que tudo no mundo, a traição. Oh, querida, tivesse eu dado-te ouvidos. Zoeira da zorra e eu aqui gelado, e eles? Amanhã, tomando todas, xepeiros, uma bosta, fiz. Oh, mundacho torto, ninguém  mais em paz, desde então. Entonce, qui fazê. Porra louquice. Das brabas, só podia entrar água. O orvalho vem caindo, vai moiá este meu chão. Óh meu deus, óh que medo, desta baita escuridão. Tiuru é água grande, estou em águas, águas, água grande. Por quê me  entristecer? Santo, não era. E no entanto, quanta esperança cortada, sem merecer uma chorada. Choro por quem não conheço e ao outro  desmereço. Passo pelo Caminho do Rio de Beber Água,  não bebo, estou em águas, como Pau Vestido, em Gandu, em águas, chorando,  em frente à Delegacia.

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NOITE EM PARIS

Fazia um friozinho e chuviscava. Ele parara em frente ao Eléphant Blanc . Esperar. Logo estiará. Eram, talvez, duas horas, ou menos. Outras pessoas, também, ali. Esperavam, silenciosas, a chuva passar. Um homem baixo,  careca luzidia,  roupas modestas, parou em sua frente e de costas, coçando seus perigalhos, comentou sobre o tempo. Eterno tema das conversas dos que nada têm a dizer. Tempo, Tempo. Eró, Eró. Tempo, Tempo.  Não me comas, não me devores, meu pai. Eu quero viver. “ Oh quero viver, beber perfumes na flor silvestre que embalsama os ares ”.  Eternidade, te quero.  Mecânico, respondera-lhe.  Convicto, papo assim,  não inicia amizades,  e, só isto  lhe interessava, difícil fazer amigos na França,  mais ainda,  conservá-los. Como ser amigo de um clochard ? De quem não tem  morada, não saber onde procurá-la nos momentos difíceis? Não. Não era um mendicante. Flanava, apenas, flanava. E se fosse, iria precisar de um cloche ? Si . No . Não lhe interessavam poranduba