Aipré, tu choras, ainda, teu Tambiá? Por quê? Costume de teu povo, não? Não poderás transgredir as regras. Consola-te, pois to deram como esposa da morte, muita honra pr´ambos. Você e ele. Oh cruéis costumes, traz de volta meu guerreiro, implantado na barriga de meus irmãos. Assim clamava Aipré. Dentro em breve seu herói seria descomido. Impossível entender a vida. Um quilo de oiro, muito por um porjeto. Inda assim, nós. Por um espelho. Porém, não fomos os inventores da escravidão. No livro deles, já se fala dela. E que eles a troxeram para a america. Pior que comer gente , tu não achas?
Marlene? Sou, Engelhorn. Herdei uma fortuna e nada fiz para isto. E o Estado nem cobra impostos para redistribuir. Você, caro leitor deste mundo louco, acha isto justo? Tão jovem com tanto poder? Não sei como gastar. Injustiças do mundo. O trabalhador paga impostos de seu suado xelim. Não se redistribui, até um dia estourar tudo. Terão todos a paciência dos indianos? Não, o mundo pode estourar um dia. Guerras civis, entre nações, mundial, nada mudará. E o rico torna-se mais rico. E o pobre, mais pobre. Reabre-se o caminho, mais guerras. Cíclicas. Veja-se o dálite, quanta aceitação quanta paciência! Até quando? Os tiroteios em Norteamérica. Ataca-se escolas, hospitais, clubes, festa. E eles, querendo esconder uma revolução efervescente, calam o atirador, matando-o e constroem uma narrativa. Lobo solitário, esquizofrênico, paranoico e outros epítetos e há quem acredite. Até o dia em qu...
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