Oh, dai-me tua mão, doce Belinda. Uma escuridão se aproxima de mim, deixa-me descansar em teu seio, como gostaria de aconchegar-me a ti, sinto porém, que a morte está chegando. Quem me está trazendo a morte? Deve ser sua partida, mas não quero morrer antes de vê-lo partir. Pois, certa é a morte, após sua partida. Oh, minha irmã, quando eu partir, espero não trazer problemas para seu coração. Quero que lembres de mim, oh, querida, lembre de mim, mas esqueça meu destino. Lembra, lembra de mim, irmã, lembrem vocês todos, mas esqueçam, por favor, meu cruel destino.
Marlene? Sou, Engelhorn. Herdei uma fortuna e nada fiz para isto. E o Estado nem cobra impostos para redistribuir. Você, caro leitor deste mundo louco, acha isto justo? Tão jovem com tanto poder? Não sei como gastar. Injustiças do mundo. O trabalhador paga impostos de seu suado xelim. Não se redistribui, até um dia estourar tudo. Terão todos a paciência dos indianos? Não, o mundo pode estourar um dia. Guerras civis, entre nações, mundial, nada mudará. E o rico torna-se mais rico. E o pobre, mais pobre. Reabre-se o caminho, mais guerras. Cíclicas. Veja-se o dálite, quanta aceitação quanta paciência! Até quando? Os tiroteios em Norteamérica. Ataca-se escolas, hospitais, clubes, festa. E eles, querendo esconder uma revolução efervescente, calam o atirador, matando-o e constroem uma narrativa. Lobo solitário, esquizofrênico, paranoico e outros epítetos e há quem acredite. Até o dia em qu...
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