Se o pastor Emanoel Silva de Jesus tinha, como a maioria, o costume de comer suas ovelhas, nunca mais o bichin vai comer uma. É que, de comedor, foi comido. Pois não foi batizando fieis que recebeu a visita de um jacaré-açu? Imaginou Seu Manel estar nas águas mansas da Lagoa do Abaeté e foi mergulhar seus fieis no Lago Abaya. Mergulhou o primeiro e quando se preparava para mergulhar o segundo, o bicho apareceu, e como estava de costas, apanhou-o pela bunda, mas sem poder segurá-lo. É que Manel, tudo indica, nem teve tempo de chamar pelo Senhor Jesus e se cagou todo. O crocodilo, era, sim, um crocodilo, sentindo a catingueira, largou-o momentaneamente e o segurou pelas permas e começou a sacudi-lo dentro d´água para lava-lo das fezes. Foi aí que pescadores e moradores do local, aproveitando-se do vacilo do crocodilo, jogaram redes, bateram-no com paus, e tomou Manel do bicho, mas não era mais Manel, senão seu corpo dilacerado.
Marlene? Sou, Engelhorn. Herdei uma fortuna e nada fiz para isto. E o Estado nem cobra impostos para redistribuir. Você, caro leitor deste mundo louco, acha isto justo? Tão jovem com tanto poder? Não sei como gastar. Injustiças do mundo. O trabalhador paga impostos de seu suado xelim. Não se redistribui, até um dia estourar tudo. Terão todos a paciência dos indianos? Não, o mundo pode estourar um dia. Guerras civis, entre nações, mundial, nada mudará. E o rico torna-se mais rico. E o pobre, mais pobre. Reabre-se o caminho, mais guerras. Cíclicas. Veja-se o dálite, quanta aceitação quanta paciência! Até quando? Os tiroteios em Norteamérica. Ataca-se escolas, hospitais, clubes, festa. E eles, querendo esconder uma revolução efervescente, calam o atirador, matando-o e constroem uma narrativa. Lobo solitário, esquizofrênico, paranoico e outros epítetos e há quem acredite. Até o dia em qu...
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