Fere, fere mais que tudo no mundo, a traição. Oh, querida, tivesse eu dado-te ouvidos. Zoeira da zorra e eu aqui gelado, e eles? Amanhã, tomando todas, xepeiros, uma bosta, fiz. Oh, mundacho torto, ninguém mais em paz, desde então. Entonce, qui fazê. Porra louquice. Das brabas, só podia entrar água. O orvalho vem caindo, vai moiá este meu chão. Óh meu deus, óh que medo, desta baita escuridão. Tiuru é água grande, estou em águas, águas, água grande. Por quê me entristecer? Santo, não era. E no entanto, quanta esperança cortada, sem merecer uma chorada. Choro por quem não conheço e ao outro desmereço. Passo pelo Caminho do Rio de Beber Água, não bebo, estou em águas, como Pau Vestido, em Gandu, em águas, chorando, em frente à Delegacia.
Marlene? Sou, Engelhorn. Herdei uma fortuna e nada fiz para isto. E o Estado nem cobra impostos para redistribuir. Você, caro leitor deste mundo louco, acha isto justo? Tão jovem com tanto poder? Não sei como gastar. Injustiças do mundo. O trabalhador paga impostos de seu suado xelim. Não se redistribui, até um dia estourar tudo. Terão todos a paciência dos indianos? Não, o mundo pode estourar um dia. Guerras civis, entre nações, mundial, nada mudará. E o rico torna-se mais rico. E o pobre, mais pobre. Reabre-se o caminho, mais guerras. Cíclicas. Veja-se o dálite, quanta aceitação quanta paciência! Até quando? Os tiroteios em Norteamérica. Ataca-se escolas, hospitais, clubes, festa. E eles, querendo esconder uma revolução efervescente, calam o atirador, matando-o e constroem uma narrativa. Lobo solitário, esquizofrênico, paranoico e outros epítetos e há quem acredite. Até o dia em qu...
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